Especialistas falam sobre o diagnóstico tardio em indivíduos com TEA leve; desafio é identificar os sinais comportamentais mascarados ao longo dos anos.
Michelli Freitas, pedagoga especializada em autismo e diretora do IEAC, reforça que a maioria dos adultos com autismo, que viveu parte da vida sem o diagnóstico, aprendeu a disfarçar os sinais.
“E a falta dele (diagnóstico) leva pessoas a se sentirem, muitas vezes, culpadas por serem diferentes ou terem certas dificuldades de desenvolvimento e relacionamento. Elas não compreendem a razão de não encaixarem nos padrões”, diz.
Estima-se que mais de 70 milhões de pessoas estão vivendo com o TEA em todo o mundo. O Brasil não tem um levantamento oficial, mas especialistas acreditam que esse número esteja perto de dois milhões de pessoas.